DIB LUTFI
Iniciei um processo de pesquisa sobre os diretores de fotografia brasileiros e um dos primeiros que comecei a pesquisar sobre sua obra e seu trabalho foi Dib Lutfi. Encontrei no youtube esse vídeo no qual tenta mostrar um pouco desse mito do cinema nacional, que soube fazer câmera uma extensão não só da sua visão, mas também do seu coração. Dib Lutfi.
Nascido em 1936, em Marília (SP), mudou-se para o Rio de Janeiro no fim da adolescência. Em 1957, começou a trabalhar como câmera na TV Rio. Mas foi com Esse mundo é meu (1963), de seu irmão Sérgio Ricardo, que estreou como câmera de cinema. O lema do Cinema Novo "uma câmera na mão e uma ideia na cabeça" não teria sido o mesmo sem sua participação. Ele soube dar forma a ideias de diretores como Nelson Pereira dos Santos, com quem fez, entre outros, Fome de amor (1968) e Azyllo muito louco (1969), ambos premiados com o Candango de melhor fotografia no Festival de Brasília. Foi também graças a sua habilidade com a câmera na mão, que foi chamado por Glauber Rocha para operar a câmera de Terra em transe (1967).
Filmografia selecionada:
Diretor de fotografia
Castellar e Nelson Dantas no país dos generais (2008), de Carlos Alberto Prates Correia
Carreiras (2008), de Domingos Oliveira
Mein Freund, der Mörder (2006), de Peter Fleischmann
Carreiras (2005), de Domingos Oliveira
Feminices (2004), de Domingos Oliveira
500 almas (2004), de Joel Pizzini
Vida e obra de Ramiro Miguez (2002), de Alvarina Souza Silva
Castro Alves, retrato falado do poeta (1999), de Silvio Tendler
Bahia de todos os sambas (1996), de Leon Hisrzman
Vai trabalhar, vagabundo II (1991), de Hugo Carvana
Pra frente, Brasil (1981), de Roberto Farias
Tudo bem (1978), de Arnaldo Jabor
O casamento (1975), de Arnaldo Jabor
A lira do delírio (1973), de Walter Lima Jr.
Joana francesa (1973), de Carlos Diegues
Quando o carnaval chegar (1972), de Carlos Diegues
Os deuses e os mortos (1970), de Ruy Guerra. Prêmio de melhor fotografia no Festival de Brasília.
Como era gostoso o meu francês (1970), de Nelson Pereira dos Santos
Os herdeiros (1970), de Carlos Diegues
Azyllo muito louco (1969), de Nelson Pereira dos Santos. Prêmio de melhor fotografia no Festival de Brasília.
Fome de amor (1968), de Nelson Pereira dos Santos. Prêmio de melhor fotografia no Festival de Brasília.
Opinião pública (1967), de Arnaldo Jabor
Edu, coração de ouro (1967), de Domingos Oliveira
ABC do amor (1966), de Eduardo Coutinho
Operador de câmera
Harmada (2005), de Maurice Capovilla
Pra frente, Brasil (1981), de Roberto Farias
A lira do delírio (1973), de Walter Lima Jr.
Como era gostoso o meu francês (1970), de Nelson Pereira dos Santos
Edu, coração de ouro (1967), de Domingos Oliveira
Terra em transe (1967), de Glauber Rocha
ABC do amor (1966), de Eduardo Coutinho
Esse mundo é meu (1963), de Sérgio Ricardo
No Documentário:
Cenas antológicas mostram a habilidade com que Dib Lutfi opera uma câmera.
Um documentário que conta a trajetória profissional do mitológico câmera brasileiro na visão de:
Cacá
Diegues, Nelson Pereira dos Santos, Ruy Guerra, Sérgio Ricardo, Paulo
Cesas Saraceni, Mário Carneiro, Maurice Capovilla. Paulo José, Ana Maria
Magalhães,Márcia Derraik, Carlos Ebert, Sérgio Sans, Luiz Carlos
Lacerda, Domingos de Oliveira, Ana Murta e Beatriz Paiva.
Trilha sonora Ney Conceição - Um documentário de William de Oliveira
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